sábado, 14 de agosto de 2010

Da criação do blog, do amor e sobre comemorações.

Então, provavelmente alguns de vocês que leem aqui (não se iluda, você é o único que perde tempo lendo isso) não sabem quem eu sou. O que não faz muita diferença, porque também não sei quem vocês são...Enfim, me parece justo. A criação do blog tem apenas o intuito de fazer com que vocês reflitam sobre as merdas que eu, você e a humanidade inteira estamos fazendo. Tá, ainda não acredito que deixei de comer minha pizza pra escrever isso. Continuando... Ainda que de forma descontraída espero que vocês tenham, ao final de cada postagem, uma reflexão a ser feita. De início, não espero muita coisa...Um "Nossa, o blog é horrível" já é uma boa reflexão. Com o tempo, eu sei que vai piorar.
Decidi, depois de muita resistência, falar sobre amor. No momento em que me encontro, saibam, de antemão, que é uma decisão trágica. Então não me responsabilizo por danos causados a você. Vamos começar pela parte que você está em casa, suspirando por aquela pessoa que nem lembra de você...Tá, parou. Isso não é amor. Isso é estar embasbacado(a), mas não se ofenda, todos passam por isso (todos menos eu, claro). O amor não depende só de uma pessoa, é questão de reciprocidade. Então, você que acha que ama alguém e que anda por aí dizendo que vai morrer de amor porque essa pessoa não te quer, fique tranquilo: Você não vai, eu não tenho essa sorte. Aliás, o mundo não tem essa sorte. Parem de tornar o amor algo tão banal, ele não é.
Enfim...Completar 25 anos de casado é uma façanha, ainda mais com dois filhos. Eu estou falando de meus pais, é claro. O fato é: há aproximadamente duas semanas, meus pais fizeram 25 anos de casado e só conseguimos "comemorar" hoje. O que me faz lembrar de outra façanha dos humanos: a de nunca conseguir comemorar as datas  no dia certo. Pode contar nos dedos as vezes que seu aniversário não foi adiado para o sábado mais próximo por ser mais conveniente. A grande questão é: Se aquele dia é especial, por que diabos insistem em comemorar em outro? Não interessa se a sua tia-avó ou se o cachorro da sua vizinha não vai poder ir a sua comemoração, o dia é especial para VOCÊ. Depois de tornar pública minha insatisfação com datas comemorativas em dias não-comemorativos, não posso parabenizar meus pais pelo dia de hoje, embora a vontade seja grande. Vai contra meus princípios. Espero que você reflita sobre isso... E mais aquilo ali em cima, e mais aquilo-outro mais lá em cima.
Droga, a pizza esfriou.

Créditos pelos conselhos amorosos: Sylvia Machado. Nice, hum?

3 comentários:

  1. Excelente começo, meu amigo. Continue assim e pode ser convidado por um certo pato maluco por aí.. Ah, só pra constar... meus avós estão casados ha 44 anos (haja amor, cuecas e feijão)

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  2. Só vou comentar "do amor" porque acho que preciso ser justa e confessar: só acho que o verdadeiro amor é recíproco nos bons dias. Nos dias ruins (e daqui a pouco estarei neles de novo), tenho certeza de que o que as pessoas consideram "amor" não passa de uma lista de interesses bem preenchida. É simples. É cruel. Mas é a minha verdade.

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  3. O grande problema é que as pessoas têm a mania de amar mais outrem do que a si mesmas. Creio que, se o amor próprio estivesse em primeiro plano, não haveria tanto sofrimento.

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